O estado de Sergipe desembarcou no Salão Nacional do Turismo, em Brasília, um dos maiores eventos do setor, com as singularidades turísticas, gastronômicas e culturais.
A maior vitrine do turismo brasileiro que aconteceu no Estádio Mané Garrincha, foi organizada pelo Ministério do Turismo e se configurou como um grande espaço de debate, articulação e compartilhamento de saberes e tradições.
O Senac Sergipe apresentou, em aula show de gastronomia, o tradicional “Escondidinho de carne do sol”, combinação deliciosa e muito apreciada pelos sergipanos, que na versão do Chef Samuel Davi, supervisor dos restaurantes da unidade pedagógica, ganhou mais sabor de sergipanidade com a deliciosa geleia de mangaba.
“Esse foi o desafio do Diretor Regional Marcos Sales, apresentar uma releitura de um prato clássico e tão apreciado por sergipanos e turistas. Após fazer um laboratório e alguns testes, decidimos utilizar a fruta por conta da sua acidez e por representar muito bem o nosso Estado. Harmonizar a mangaba com nosso escondidinho foi, na minha opinião, a melhor escolha que nós poderíamos ter feito para representar a nossa gastronomia”, disse o chef.
O Salão Nacional do Turismo proporcionou ainda, percorrer o Brasil pelos sabores de cada Estado ao reunir chefs dos restaurantes Senac dos 27 Regionais.
“Representar o Senac, a gastronomia de Sergipe e contar a história da cultura alimentar para uma plateia tão diversa foi de grande responsabilidade. Nesses dias tivemos a oportunidade de fazer várias trocas de conhecimentos. Perceber, na prática, como cada estado prepara os pratos como os ingredientes regionais foi, simplesmente, enriquecedor”, pontuou Samuel.
Mangaba
“Para o Senac Sergipe, levar a mangaba para o Salão Nacional do Turismo, é enaltecer o trabalho mulheres da Associação das Catadoras de Mangaba dos Povoados Ribuleirinha, em Estância, e Pontal, em Indiaroba, na região sul de Sergipe, que vivem do beneficiamento da fruta, fazendo doces, biscoitos, licor, bolos, geleias e as infinitas possibilidades gastronômicas”, ressalta Américo Siqueira, gerente do Centro de Gastronomia e Turismo do Senac/SE.
O Projeto Catadoras de Mangaba, estruturado a partir do movimento das mulheres que garantiam parte do sustento da família com a cata da fruta, abriga oito associações de beneficiamento que integram a Rede Solidária de Mulheres Sergipe, projeto que tem o apoio do Programa Petrobras Socioambiental e parceria da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Exposição
O Senac Sergipe apresentou ainda a beleza e a tradição do artesanato produzido no Estado. De Santana do São Francisco, o barro que é transformado em arte e que representa 70% da mão-de-obra da cidade que tem cerca de oito mil habitantes.
De Itabaianinha, a Louça Morena do povoado Poxica, ofício cerâmico que tem a marca da raiz indígena, feminino e doméstico, passado de mãe para filha há gerações. A tradição estava impressa no figurino da gerente de Comunicação, Marketing e Eventos do Senac/SE, Amália Roeder. Uma produção exclusiva de alunas do curso de Estilista, do Programa de Gratuidade Senac (PSG).
Tobias Barreto, apresentou o Richelieu, tradicionalmente usado em peças para o lar, traz delicadeza e autenticidade do bordado feito pelas talentosas mãos das bordadeiras da Casa Richelieu, residentes do povoado Brasília
Itabaianinha e Tobias Barreto integram a Rota do Turismo de Compras, do Programa Vai Turismo, idealizado pela CNC, capitaneado em Sergipe pela Fecomércio.
O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio em Sergipe. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.