A inclusão não se limita apenas ao acesso de diferentes grupos à educação, mas também à promoção de um ambiente no qual todos os indivíduos, independentemente de suas origens, capacidades e características pessoais, possam desenvolver seu potencial. O Senac Sergipe se destaca por promover a importância da inclusão social como impacto positivamente tanto os alunos quanto a sociedade em geral.
Por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG), oferece ações educacionais com custo zero às pessoas de baixa renda que estejam matriculadas ou sejam egressas da educação básica; a trabalhadores de baixa renda, empregados ou desempregados, e aos usuários dos programas de proteção a pessoas ameaçadas.
“Em 2024, através do PSG realizamos cursos nos segmentos Saúde, Beleza, Tecnologia da Informação, Gastronomia, Moda, Gestão e Negócios, Comércio e Comunicação, que contemplam a programação de cursos de qualificação profissional, aperfeiçoamento, aprendizagem profissional e técnicos, tanto na modalidade EAD como presencial”, informa a gerente do Núcleo de Promoção Social e Relação com Egressos (NPRE) do Senac SE, Marileide Martins.
Números de 2024
De janeiro a novembro 2024 foram efetivadas 8.338 matrículas presenciais e de janeiro a outubro 2024 e 152 matrículas na rede EAD. Neste período, as Unidades do Senac atenderam aos 75 municípios, abrangendo aos mais diversos públicos entre eles, comunidades quilombolas, comunidade indígena, público LGBTQIAPN+, grupo de mulheres e jovens vulneráveis, jovens e adolescentes oriundos das unidades de acolhimento e de mulheres do sistema prisional com filhos na primeira infância, pessoa com deficiência, público 60 +.
Através do Termo de Cooperação Técnica 001/2020 aditado em 27/05/2021, o Senac ampliou ainda mais a oferta de seus cursos, consolidando seu trabalho pelo viés social em conformidade com as diretrizes do PSG. Por meio do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) e o Ministério Público de Sergipe (MP), o termo foi celebrado entre Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), MPT-SE, MP, Superintendência Regional do Trabalho, Fundação Renascer e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), para viabilização das partes para garantir o cumprimento da aprendizagem profissional no âmbito do sistema socioeducativo, unidades de acolhimento regionais e dos órgão estaduais como um dos instrumentos de política pública de prevenção e erradicação do trabalho infantil.
A juíza coordenadora da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça, Iracy Mangueira, destacou a importância do trabalho em conjunto de todos os entes envolvidos, que representa uma mudança de vida para os assistidos.
“A profissionalização do adolescente é essencial ao seu projeto de vida, de acordo com o que prevê o artigo 227 da Constituição Federal, sobretudo para aqueles que estão institucionalizados em razão de violação de direitos, já que favorece sua autonomia, a criação de laços e o exercício da cidadania. Significa uma mudança da trajetória para uma melhor interface com o mundo.”
“A inclusão social é uma ferramenta poderosa para transformar a sociedade, ela cria oportunidades para todos os cidadãos, independentemente de sua origem ou condição e possibilita a promoção da diversidade e da equidade no ambiente educacional e profissional. Esse trabalho realizado por todos que fazem o Senac SE contribui para o enriquecimento do aprendizado dos nossos alunos e favorece o desenvolvimento de competências essenciais os desafios do mercado de trabalho”, reforça Marileide Martins.
Dessa forma, ao longo de sua trajetória o Senac SE através de suas ações proporciona o fortalecimento da cidadania ao promover a participação de todos na formação profissional, assim a instituição contribui para a construção de uma sociedade mais participativa e democrática, na qual todos se sintam parte do processo de desenvolvimento social.
