A cozinha sempre esteve presente na vida de Marcela Cerqueira Pinto. Quando criança observava o pai entre panelas cozinhando para encontro de casais da igreja e festas da família. Aos nove anos de idade ela dava uma mãozinha no que era possível, descascando batatas ou cortando cebolas. O que Marcela não imaginava era o quanto essa rotina em família influenciaria na vida adulta.
“Com 11 anos já cozinhava de tudo, só que nunca tinha pensado em cozinhar como uma profissão. Sou formada em biomédica e trabalho na área desde 2014, mas não me sentia satisfeita com a área a pensava em mudar há algum tempo”.
Naquela fase de indecisão, Marcela resolveu fazer cursos que ela gosta para se encontrar profissionalmente.
“Foi quando o Senac entrou em minha vida. Pesquisei e achei alguns cursos que seriam lançados. Como estava passando por um processo de emagrecimento, queria aprender a comer o que gosto de forma mais saudável. E veio a ideia de fazer um curso que me ensinasse a fazer comidas mais leves, para ir mudando a minha alimentação”, rememora Marcela.
O que foi pensado só para a nova fase de vida acabou sendo algo muito mais atrativo.
“Fui fazer o curso no Senac pensado em mim, em mudar a minha alimentação, mas quando cheguei lá, virou uma chave dentro de mim e vi que me sinto muito bem na cozinha. Fiz primeiro culinária sem glúten, depois confeitaria sem glúten e decoração de bolos com bico de confeitar”, revela a biomédica.
Hoje, com 30 anos, a biomédica baiana, que já fez vários cursos e oficinas no Senac/SE, pretende empreender em uma área bem específica: produtos sem glúten e sem lactose.
“A oportunidade veio com a pandemia, quando tive a certeza de que não queria mais continuar na área de saúde”.
Carreta Escola
O Senac, durante o Natal Iluminado instalou a Carreta Escola, no centro histórico de Aracaju, e mais uma vez lá estava Marcela em busca de mais conhecimento.
“Fiz as oficinas de quiches, panetones doces e salgados, tortas noffees, sobremesas expressas, pães sem glúten e preparo de brownie. Aprendi o quanto a gastronomia é ampla, você aprende uma receita e a partir daí pode fazer várias, com um toque pessoal e de criatividade. E percebi que gosto disso, de experimentar, de criar sabores”.
Para além dos ingredientes, Marcela revela que nas aulas encontrou uma receita para a realização pessoal e profissional.
Foi uma influência positiva e incentivadora que tive dos instrutores do Senac que me fizeram enxergar possibilidades. Essa partilha foi extremamente importante na minha decisão de empreender na área de gastronomia, principalmente no segmento de alimentos sem glúten e sem lactose, opções veganas, que o mercado é bastante carente. Hoje, muita gente está tirando o glúten das dietas, não só pela intolerância, mas também por não se sentir confortável ao ingerir alimentos preparados de modo tradicional”.
Para Marcela, a comida cura, traz alegria e conforto para quem precisa.
“Fiquei pensando o quanto é triste para uma pessoa que tem intolerância, não poder comer um alimento gostoso. Comentei com um instrutor do Senac, que entendeu a minha colocação e me incentivou a investir neste nicho de mercado”, conta Marcela que está voltando para Feira de Santana/BA, após uma temporada em Sergipe.
“Pretendo investir nesse mercado de produtos sem glúten e sem lactose, e voltar sempre para fazer mais cursos no Senac Sergipe, pois gostei demais da receptividade, do incentivo, dos instrutores e de toda a equipe da instituição. Todos são maravilhosos, o porteiro, o segurança, o pessoal da limpeza. Sou muito grata ao Senac e indico para fazer cursos, porque sei que é uma instituição séria e responsável’, finaliza Marcela Cerqueira Pinto.
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