Uma comitiva formada pelos diretores Regional Adjunto do Senac/SE, Manuel Leal, Administrativo Financeiro, André Gusmão, pela gerente do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGPS), Maria Barros e a engenheira civil, Isabela Costa, esteve em visita, na manhã de quinta, 15, no Centro de Triagem “José Walter Bautista Vidal”, da Cooperativa de Reciclagem Bairro Santa Maria (Coores), no Bairro 17 de Março, em Aracaju(SE). O objetivo foi conhecer as instalações da cooperativa para firmar parceria para destinação e descarte de lixo da instituição.
“O Departamento Nacional tem o Programa Ecos, que prevê a adoção de medidas de sustentabilidade dentro do Sistema S. A primeira ideia que tivemos foi fazer a reciclagem do nosso lixo, que é algo simples e que faz uma diferença enorme. Juntando essa sustentabilidade do programa com o nosso papel social, tivemos a ideia de fechar essa parceria com a Coores, que vai ajudar no aumento da renda das famílias que fazem parte da cooperativa”, relata Maria Barros.
Para André Gusmão, essa iniciativa amplia a abrangência do Sistema Fecomércio e alcança todos os níveis de produtos e serviços que podem facilitar e melhorar a vida das pessoas.
“E o Ecos é um programa que visa conscientizar seus colaboradores, que é fazer essa separação do que vai ser descartado, para que consigamos ajudar o meio ambiente e essas cooperativas que trabalham com reciclagem”.
Papéis, latas, caixas de leite, sacolas plásticas, garrafas pets e de vidro, dentre outros materiais que, para a maioria das pessoas é simplesmente lixo, representam o sustento de muitas famílias que sobrevivem da coleta de materiais que podem ser reciclados. É o caso dos ex-catadores do lixão do Bairro Santa Maria, que hoje fazem parte da Coores. Atualmente a cooperativa recolhe material reciclável em nove bairros de Aracaju e já tem uma empresa parceira.
“Temos vários condomínios cadastrados, nos bairros 13 de Julho, Garcia, Aruana, Mosqueiro, Luzia, Farolândia e Ponto Novo, e nos conjuntos Augusto Franco e Eduardo Gomes. Combinamos com os condomínios de cada localidade o dia que o caminhão vai passar para recolher o lixo reciclável”, informa Daniela Alves do Santos, responsável pela elaboração da rota do veículo.
Assim que o material é descarregado no pátio da cooperativa, entra em ação o trabalho das mulheres que fazem a separação dos itens que são prensados, com exceção de vidro.
“Depois de prensados e separados em fardos, aguardamos as empresas que compram virem buscar. Hoje, nossos compradores são todos de outros estados”, informou Daniela, complementando que cada cooperado tem uma renda de R$ 400 por quinzena. “E se firmamos mais convênios, poderemos ampliar o número de integrantes da cooperativa”.
O trabalho no Senac será iniciado com a conscientização dos funcionários para fazerem o descarte seletivo do lixo, cujo volume semanal é considerável e que será recolhido pela cooperativa às sextas-feiras.
“Esse convênio será muito importante para o Senac, que passará a fazer a destinação correta do lixo que produz e que pode ser reciclado. Além de ajudar as famílias que tiram o sustento do trabalho na cooperativa, incentivaremos nossos funcionários a adotarem medidas de sustentabilidade e ajudaremos o meio ambiente, que deve ser uma preocupação de toda a sociedade”, destaca Manuel Leal.