A partir de um convite feito pela Petrobras ao Senac, para conhecer o trabalho da Rede Solidária de Mulheres e as associações das catadoras de mangaba do litoral sul sergipano, a jornalista Alexandra Brito desenhou uma narrativa que conquistou o 2º lugar na categoria texto, da etapa regional do Prêmio Sebrae de Jornalismo. A profissional foi acompanhar a técnica em gastronomia da instituição, Marta Moreira Aguiar, que está desenvolvendo pesquisa sobre a cadeia produtiva da mangaba.
“Foi um verdadeiro dia de imersão sobre a cultura da mangaba, escutando relatos de vidas de mulheres que encaram as dificuldades, mas que conseguiram se organizar e ter sonhos realizados. São mulheres que carregam no ofício ‘catadoras de mangaba’, o reconhecimento por lei, como Patrimônio Imaterial do Estado de Sergipe”, declarou a jornalista.
Intitulada “Catadoras de Mangaba do Litoral Sul Sergipano Mudam de Vida, Organizadas em Associações”, a matéria foi publicada no site Canal Viva Bem e obteve o reconhecimento como uma narrativa que celebra histórias de superação e dedicação.
“Foi uma matéria que pude fazer graças ao Senac. Fui fazer uma cobertura e de lá produzi a matéria que acabou ganhando o prêmio Sebrae”, compartilhou a jornalista. Ela ressaltou que o prêmio foi uma recompensa pela dedicação e carinho investidos na produção da matéria. “Para mim foi muito gratificante, porque adoro contar histórias de vidas, de superação. Ver o trabalho que produzi com carinho ser reconhecido é maravilhoso. Essa é a essência do jornalismo”, acrescentou.
No Senac Sergipe a notícia foi só encanto e celebração.
“Me senti extremamente feliz, tanto por ela, quanto pelo Senac. Principalmente pelo reconhecimento da grande profissional que temos no nosso quadro. Que além de grande profissional, é uma pessoa que tem um coração imenso”, conta o diretor Regional do Senac/SE, Marcos Sales.
Marta Aguiar, coordenadora técnica em gastronomia, conta que ela e Xanda Brito foram designadas por Amália Roeder, gerente do núcleo de Comunicação, Marketing e Eventos, para representar o Senac/SE na visita às catadoras de mangaba a convite da Petrobrás.
“A experiência é única porque você vai viver um turismo de base comunitária. Escutamos todas as histórias com uma riqueza de detalhes tão grande que você chega a sentir que viveu aquela situação. É um contato com mulheres que se tornaram donas de suas histórias. A mangaba mudou a vida delas e é uma batalha que elas travam diariamente. Contaram também sobre as dificuldades com a cata da mangaba, pela redução dos terrenos”, aponta Marta.
Marta enfatiza o quanto foi uma vivência enriquecedora e que ficou emocionada ao saber que Xanda havia conquistado a segunda colocação.
“Quando vi a notícias pelas redes sociais, chorei, não vou mentir. Ela ter conseguido conquistar mais um patamar através do que vivemos juntas. Na matéria, ela de fato conseguiu relatar toda a experiência daquele dia”, comenta.
A reportagem premiada, que conquistou o segundo lugar na categoria texto, destacou o papel fundamental das catadoras de mangaba na economia local e suas ações coletivas por meio de associações. A abordagem simplista do texto buscou garantir que qualquer leitor pudesse compreender e se envolver com a narrativa, visualizando as situações descritas. A jornalista enfatizou a importância de transmitir emoção e vívida imaginação por meio das palavras, permitindo que o leitor se conectasse com a história de maneira profunda.
“Alexandra conta histórias com tanta naturalidade que é impossível não embarcar em suas narrativas. Cada palavra traz uma carga de emoção ímpar. O prêmio vem coroar um trabalho técnico, sem perder o olhar humano das vivências. É uma inspiração para toda equipe”, diz Amália Roeder, gerente de Comunicação, Marketing e eventos do Senac/SE.
O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio em Sergipe. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.