Muitos procuram os motivos que levam à felicidade, um estado emocional positivo que é caracterizado por sentimentos de alegria, satisfação e contentamento. Pode ser desencadeada por vários fatores, como realização de objetivos, relações sociais gratificantes, bem-estar físico e emocional, experiências prazerosas e outras coisas que dão significado e propósito à vida. É um sentimento subjetivo e único para cada indivíduo, que pode ser momentâneo, como sentir-se feliz por um momento ou pode ser um estado de espírito duradouro e estável.
Neste 20 de março, Dia da Felicidade, a psicóloga do Núcleo de Promoção Social e Relações com Egressos (NPRE) do Senac/SE, Sílvia Conceição, ressalta que esse estado de consciência pode ser traduzido pelo bem-estar que cada indivíduo sente quando vive com dignidade e propósito.
“Sendo uma filosofia de vida pode ser encontrada dentro de nós, através do nosso autoconhecimento, da busca por um sentido de vida e manifestada nos instantes de alegria e felicidade que permeiam a vida de cada pessoa. Sabe aquele momento feliz que temos e que não queremos que termine? Isso também é felicidade, o caminho que olhamos e sabemos que valeu ter vivido, que nos fez gratos e plenos”.
É um conceito subjetivo e pode ser interpretado de maneiras diferentes por cada pessoa. No entanto, existem algumas práticas e hábitos que têm sido associados à felicidade, a exemplo de cultivar relacionamentos saudáveis e positivos com amigos, familiares e entes queridos; praticar a gratidão, lembrando sempre das coisas boas da vida e se possível escrevendo coisas boas pelas quais é grato todos os dias.
Neste processo da felicidade, o indivíduo ter senso de propósito dá significado à vida e pode ser uma fonte de felicidade duradoura. Hábitos saudáveis, com uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e sono adequado são importantes para manter o corpo e a mente saudáveis e contribuem para o sentimento de ser feliz.
No dia a dia do ambiente de trabalho, conforme ressalta o diretor Administrativo Financeiro do Senac/SE, André Gusmão, um ambiente feliz é quando cada colaborador se sente integrante da empresa e/ou instituição.
“Quando o colaborador sabe que é reconhecido pela sua competência profissional e que a opinião dele é ouvida, ele desempenha suas atribuições com contentamento. Um ambiente feliz de trabalho é quando você tem um bom relacionamento com seus funcionários e eles sabem que aquilo não é da boca para fora, que são reconhecidos pelo que falam e executam. Cada colaborador foi colocado na função que exerce porque tem alguma coisa para dar para instituição. E quando ele sabe que a instituição reconhece isso, vem trabalhar e trabalha muito feliz”, destaca.
Para alcançar esse contentamento, é preciso lidar com situações muito comuns do dia a dia e que causam estresse de maneira equilibrada, pois são uma parte inevitável da vida. Quando encarar momentos como este, é preciso que o indivíduo pare, respire, aprenda a se cuidar e dedique tempo para fazer coisas que gosta rotineiramente.
“Conflitos existem em qualquer empresa e nessas situações, cada funcionário tem que saber trabalhar a sua inteligência emocional. E cabe ao setor de gestão de pessoas, ou de recursos humanos, como o próprio nome já diz, trabalhar pessoas para que elas possam desenvolver um bom trabalho, para que a empresa possa crescer junto com eles. Isso é que é importante: crescer junto com os colaboradores”, ressalta André Gusmão.
“A felicidade é um processo contínuo e que nem todos os dias serão perfeitos. Mas se o indivíduo se esforçar para incorporar essas práticas à vida diária, poderá aumentar sua capacidade de encontrar a felicidade em momentos bons e ruins”, finaliza a psicóloga Maria Barros, gerente do Núcleo de Gestão de Pessoas (NPGS/Senac/SE).