Funcionários de todas as seis unidades do Senac/SE participaram na manhã de terça-feira, 28, do seminário “Compliance, Gestão e Fiscalização de Contratos”. O evento que foi aberto pelo diretor Regional do Senac/SE, Marcos Sales, contou com a participação do presidente do Sistema Fecomércio, Marcos Andrade e da diretora Regional do Sesc, Aparecida Farias.
O objetivo, conforme explicou Marcos Sales, foi mostrar a importância da aplicação do compliance para ter conformidade nos processos contratuais, dentro da missão do Senac.
“A nossa missão é educar para o trabalho. E será que os nossos processos estão em conformidade com a nossa missão para conseguirmos bater as nossas metas de aprendizagem? Para atingir nosso objetivo dentro da estrutura organizacional, precisamos estar com os processos em conformidade, desde a origem, passando pela licitação e gestão de contratos, fiscalização e auditagem. Estamos organizados para alcançar o nosso objetivo enquanto Senac, que é educar”, relatou.
Aparecida Farias destacou que é preciso entender todos os processos e saber qual o papel de cada um dentro deles.
“Nesse processo, é preciso conhecer as normativas. Um time que pensa no que está fazendo, com certeza apresentará bons resultados”.
O presidente do Sistema Fecomércio ressaltou que todos precisam apresentar soluções para que os problemas sejam resolvidos.
“Quando buscamos a correção, quando chega a fiscalização, temos tranquilidade. Pode existir algum erro, mas quando isso ocorrer, precisa ser corrigido para que não volte a acontecer. Essa conformidade nos processos envolve todos e a responsabilidade é de cada um, que será responsabilizado pelos erros, numa auditoria. Enquanto Sistema, esperamos de cada colaborador, excelência em seu trabalho, e para isso nos preocupamos também em capacitá-los em suas áreas”.
A explicação sobre o que é o compliance, de forma bastante didática, foi feita pelos assessores jurídico, Carla Martins, e de Auditoria Interna, Gileno Feitosa.
“O compliance são as normas que devem ser seguidas pela instituição, garantindo segurança nos processos, ou seja, é gestão”, destacou Carla Martins, cuja informação foi complementada por Gileno Feitosa: “Temos que nos empenhar no objetivo de atender todas as metas disponibilizadas para cada um, pelo Senac, que é uma das empresas mais fiscalizadas do país. Temos o Conselho Fiscal, o Conselho Regional, temos o TCU, a CGU e o Ministério do Trabalho”.
Os gerentes dos núcleos de Licitação e Contratos, Rosy Santos, e de Gestão de Contratos, Rodrigo Roriz, falaram sobre as boas práticas na gestão e fiscalização de contratos do Sistema S.
“Precisamos entender o funcionamento da nossa casa e sermos melhores naquilo que fazemos por uma questão de compromisso e responsabilidade. Quando falamos de boas práticas de gestão, nos referimos ao conjunto de procedimentos que começa na idealização do que cada setor precisa contratar. Esses processos precisam estar alinhados entre o gestor e o fiscal de cada contrato”, frisou Rosy.
“Temos quatro tópicos que devem ser sempre levados em consideração quando se tratar de contratações, que é vigiar, antecipar, comunicar e dar início ao processo licitatório. O fiscal do contrato tem que estar atento durante toda a vigência do contrato e antecipar o fim da vigência contratual ou estouro de saldo, para a partir daí comunicar ao gestor do contrato para dar início a um novo procedimento licitatório. Esse processo tem várias etapas que precisam ser seguidas”, explicou Rodrigo Roriz.
O Plano de Integridade do Senac/SE para 2023 foi abordado pelo diretor de Educação Profissional, Adalberto de Souto e o assessor de Planejamento, Herbert Pimenta.
“A nossa intenção é mostrar a importância de cada colaborador na implementação do compliance. Todos são co-responsáveis pela conformidade dos processos que, adotados corretamente, minimizam os problemas, uma vez que lidamos com verbas púbicas. Sentimos a integração de todos, para a implantação do compliance”, destacou Herbert Pimenta.
O Seminário contou ainda com a explanação sobre compliance na gestão de pessoas, feita pelo diretor Administrativo-Financeiro, André Gusmão e pela gerente de Gestão de Pessoas, Maria Barros.
“Quando os processos de cada setor se encontram, viram um conjunto. Precisamos entender os fluxos, segui-los e saber o que estamos fazendo. E nesse processo as pessoas são essenciais, pois não há como fazer sem elas”, destacou Maria Barros.
André Gusmão destacou que o compliance de cada um termina quando começa o do outro.
“Não é só o conjunto de normas da instituição que precisa estar nos conformes. Cada colaborador precisa entender e estar consciente do que é gerir as suas tarefas e quais são os produtos e serviços que são de sua responsabilidade”.